Teologia da Mesa

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

"NOSSO MEDO, NOSSO LAR... Mais uma bolha de sabão a estourar!"

        Assistimos atentamente na tarde de ontem, (como qualquer bom cenófilo da atualidade), numa das tantas e tantas salas de cinemas em nossos shoppings centers da vida, o filme "Nosso Lar", que se enquadra, em mais uma das homenagens póstumas ao médium Chico Xavier, onde percebemos ali, e, sem nenhum achismo, que infelizmente, mais uma velha, brilhante ou colorida bolha de sabão está de volta nos ares do mais atual e costumeiro modismo vigente. Este tipo de consumismo cinematográfico, favorece também aos interesses dos nossos já alucinados e diversificados camelôs da pirataria vigente, espalhada pelo país afora; quando aproveitam mesmo, esse filão comercial, para faturarem e muito, em suas costumeiras vendas numa velocidade comparável a certo efeito não apenas do dominó, mas também, a la borboleta ou libélula da atualidade momentânea...
        Apesar, como todos bem sabem, da nossa constante firmeza e insistência opcional /profética, pelos tão sonhados diálogos: Inter-Religioso e Ecumênico, lamentavelmente aqui faremos com certa preocupação, uma exigente defesa apologética aqui propíciada  para este nosso contexto, em prol diretamente daquela preciosa sabedoria e exigente discernimento, que como bem se cabe aqui;  a todo aquele incansável, e  autêntico evangelizador, discípulo e missionário, comprometido em si com a causa do legítimo: Evangelho da Vida! Este artigo, com teor e apelo ainda possivelmente apologético/crítico, em defesa de um provável e consistente corte de cunho epistemológico, quer na verdade, atingir um certo ápice magno e perene, que realmente configure-se em si, com certos  argumentos científicos, filosóficos ou teológicos, daquilo que nos tocam diretamente a  respeito, do que se entendem enfim por: Esperança Ativa e Escatologia Sadia, de nossos bons e comprometidos cristãos ou não, em seus mais atuais dias de violência generalizada.
        Realmente, estamos em tempos de uma 'Nova Época', novos paradigmas civilizatórios se abrem a nossa frente. Neste ínterim, nosso mais atual pluralismo religioso sem intitula vertiginosamente de 'NOVA ERA (New Age)', A nova era de 'Aquarius', com data marcada de seu início para 21 de Dezembro de 2012, deixando a Era de Peixes (a Cristã) para os museus de um passado empoeirado pelas atitudes anti-evangélicas cometidas por tão  nosso ainda denominado: "Ocidente Cristão"; conforme tanto aludem,  as mais variadas plataformas ideológicas ou não, de seus mais expressivos e entusiasmados visionários, militantes, e agregados, ao universo e suposto mundo paralelo, esotérico, ocultista, espiritualista, virtualizado, englobando consequentemente, até mesmo adeptos ou simpatizantes da cultura e principio Maia...
        A NOVA ERA não é um subproduto religioso nascido de um modismo efêmero. É a mentalidade pós-moderna que se configura numa difusa fuga das culturas vigentes em  dinâmica e constante bifurcação, configurando-se também religiosamente, e, que recomeça a ter seguidores e um fascínio próprio do contexto crucial, em andamento  já globalizado em si, do final e virada transitória de milênio, iniciando-se ao novo que chega, tremendamente assustado por um fatídico e terrível, 11 de Setembro...
        Diante de uma contextualização nestes moldes, no qual se assistem ao esfacelamento de todas as certezas e à recusa de qualquer pensamento de insinuação dogmática, perene ou não, em sua filosofia, ciência ou teologia, simpatizante pejorativamente a certo teor apologético...
       Este fenomeno averso, a critérios de verdade, do qual o caldo cultural do atual universo simbólico nos configura e nos desemboca, desdobrando-se em direção a um certo senso crítico. Ele em si, é um forte convite sensato a nos configurarmos neste mesmo desdobramento e delinear coletivo, para juntos num amplo leque de supostos epifenômenos denominados "conspiradores aquarianos", adeptos da Nova Era, que vão de técnicas psicossomáticas, colônias de auto-ajuda, ao irracional do rito difuso, do Deus imanente no mundo à epistemologia fraca que percorre nossa época., passando através de temas clássicos de antropologia religiosa: a meditação, o transe mediúnico ou não, o xamanismo, chegando à terra e ao arquétipo feminino.
        O tal caldo cósmico dessa espécie de sopa centrífuga e vitaminada na nova onda virtual, tem seu ápice acomodatício nas possíveis bricolagem, interconfissionalidade e sincretismo religioso feito apartir do efeito da propaganda subliminar via pelo inconsciente coletivo dos tantos fundamentalismos e fanatismos espiritualistas e dissidentes remanescentes, da última moda vigente ou corrente como aqui se queiram acentuar.
        Daí resulta-se, um outro  grande e gritante  quadro vital, de religiosidades difusas, andaimes provisórios ou bengalas para os enfeites dos indivíduos em fugas de seus em Si-mesmos. Neste contexto, a mentalidade predominante e insurgente serve-se do antigo e do novo para tornar-se cúmplice de uma visão religiosa eclética, espelhando-se na imagem frágil, fragmentada, subjetiva, narcisista e egocêntrica do mundo atual...
        O mundo das mais utópicas fantasias, de se anestesiar e tentar sair do real, está sempre presente nas mais variadas quimeras e devaneios de civilizarem e fragmentar o coração humano. Utopias como: o mundo da idéias de Platão, Walden Two, Admirável Mundo Novo entre outros novos modelos ideológicos, como pressuspostos semelhantes, têm em si, constantemente, povoado a nossa imaginação e criatividade alheia a certa lógica filosófica, teológica ou científica... Num mundo assim, preferimos inconscientemente o realismo fantástico, ao invés da realidade nua e crua da agitação que nos cerca...
       O filme em cartaz, baseado na obra "Nosso Lar" de Chico Xavier é um retrato falado deste paganismo difuso e atuante no espírito de época em que atualmente experimentamos, como fuga do verdadeiro resgate cultural do pós-moderno. Os medos gritantes dos nossos fantasmas do passado, e, as fantasiosas idéias futuristas do tipo desenhos animados de "The Jetsons", ou, lan houses de big brotters vigiando os seus  entes queridos na matéria limitada, estão pintando a película do filme de ponta a ponta. Também aparece uma pseudo idéia de purgatório, completamente medieval como obstáculo purificatório para a continuada jornada direcionada a um utópico paraíso colonial do tipo: Atlântida futurista, Lemúria a la mister Indiana Jones, parque temático a la canção nova, tipo civilização e organização maia, lembrando até aquelas brilhantes disneylândias que povoavam constantemente  nossos mais profundos sonhos infantis no final dos anos 60; mostrando-se completamente desconfiguradas com o verdadeiro resgate do paraíso perdido, tão almejado como "o sonho da terra sem males", na escatologia e esperança cristãs.
       A suposta colonia de "Nosso Lar", se parece mesmo com essas modernas 'colinas da paz' (ou jardins da saudade), forjadas pela mais moderna pseudo-concepção da morte no âmbito capitalista/neo-liberal, em busca de um suposto paraíso do tipo "Quinta da Boa Vista" em decadência, como aparece em algumas cenas do filme, como locações das próprias filmagens. Os aprendizes da colônia, vivem numa convivência completamente insuportável, melancólica, tediosa, na sua susposta dinâmica de se desenvolver na evolução energética do seu próprio 'ser espirita'. A disciplina rígida fomentada pela cega lei da causa/efeito supõe uma neurótica tentativa de se construir um sobre-mundo irreal, do tipo Matrix ou aquelas colônias futuristas do filme "Guerra nas estrelas", com seus desdobramentos limitados no lado negro da força. Enfim, a cosmologia do mundo hierárquico dos seres superiores se parece muito mais com o já tão conhecido monte Olimpo dos deuses e demais divindades da Grécia, que viviam entre si, degladiando-se ambiciosamente por muitas das tantas moradas privilegiadas no panorama mitológico de então... E é,exatamente aqui, que percebemos toda a fraqueza deste brilhante bolha de sabão, é aquele tipo de tendência medrosa de se não encarar diretamente, a verdadeira realidade da vida plena, abundante, de sentido totalizante e profundo, revelada pelo dinâmico Reino do Evangelho da Vida, anunciado completamente por Jesus de Nazaré.
        A colônia é um tédio só, um determinismo com cegueira sem fim, onde a desculpa do livre arbítrio, é que tudo tem o seu tempo de aceitação inquestionável, para as respostas da hora provavelmente certa e supostamente merecidas... Este é o tipo de chavão, tão constantemente usado pelos porselitismos das seitas do gênero, tão bem subliminado em todos os métodos de lavagem de cérebros, métodos de doutrinação e alienações pseudo-religiosas. É como já nos dizia em seus escritos o saudoso monge beneditino, D. Estevão Bettencourt O.S.B.:
        { O Cristão sabe que, de fato, Deus, e por permissão Dele, os anjos e os santos podem maravilhosamente intervir de forma missionária no curso natural das coisas; sem dúvidas nenhuma ocorrem milagres. Mas, a fé adulta afirma que não se devem admitir intervenções do além sem que haja credenciais para tanto. Antes de crer, devo perguntar; por que crer? Por que aceitar esta ou aquela proposição (aparição de uma entidade superior, cura milagrosa, mensagem profética...)? Na base de que dados ou de que testemunhos eu acreditaria?
        No setor da religião, os sentimentos e as emoções tendem a se antecipar ao raciocínio; o senso religioso férvido inspira, muitas vezes, a imaginação e a fantasia sem o acompanhamento da lógica. Especialmente em nossos dias isto se verifica: os tempos são ingratos, os problemas sócio-econômicos se multiplicam e não se vê, de pronto, uma solução racional ou científica para os mesmos. A conseqüência é que o homem/mulher, abatidos ou deseperados se deixam facilmente seduzir pela proposta imediata de soluções mágicas, anestésicas e portentosas como brilhantes bolhas de sabão, mas irracionais e. não raro, perniciosas... Já o livro dos Atos dos Apóstolos registra um acontecimento típico em que as emoções religiosas comandaram irracionalmente a conduta dos homens/mulheres daquele contexto vital. Com efeito; a população de Éfeso, cultora da deusa Diana, julgava que esta era ofendida pela pregação de São Paulo. Em conseqüência, a multidão se aglomerou no teatro da cidade, "totalmente confusa; a maior parte nem sabia por que estavam reunidos... Gritaram por quase duas horas: "É grande a Diana dos efésios!" Interveio então o escrivão da cidade, incitando a população à calma e ao sábio raciocínio (c.f. At 19,23-40)].
        Concluindo, diríamos então a cada um de  nós que , a ciência, a filosofia e a teologia devem sensatamente, caminhar juntas entre si. Ciência sem filosofia e teologia, é uma ciência cega! Filosofia sem ciência e sem teologia, é filosofia raquítica. Teologia, sem ciência e sem filosofia, é teologia anêmica. A síntese das três, equivale a sabedoria dos humildes, que afugenta as legiões de idéias erradas a respeito da vida, do ser humano, do mundo e das culturas religiosas. Jesus de Nazaré, nunca entrou nessa  de fragmentar e fantasiar a vida enquato tal, em suas dimensões integradoras como aparentes e meras bolhas de sabão. Ele simplesmente se mostra, vivencia sua missão, num reino completamente integrado no: "meio de nós!". Os fundamentalistas e fanáticos religiosos procuram este "reino dos céus" lá em cima no espaço sideral. Os ocultistas e os esotéricos procuram suas respostas num mundo paralelo... Todos acabam caindo no vazio, no nada, como os cientistas  adeptos das teorias relativistas se encontram num imenso beco sem saída, em busca de um ponto final para a solução do mistério do espaço sideral. Já os amigos das teorias quânticas viajam também ao nada infinito da maionese requentada, nas diversas minúsculas partículas da complexidade de um simples átomo... O verdadeiro sentido de tudo isto deveria estar na dinâmica arte de transformar o caos em cosmos... Fora disso, tudo é vaidade e ventos que passam... Meras bolhas de sabão!
        O Reino do Evangelho da Vida, está na verdade completamente integrado no meio de nós, tudo está muito simutâneamente na realidade que nos circunda... É só saber jogar a pedra angular no lago da verdade enquanto tal, e ver os círculos em sua volta fazendo a  grande festa das circunferências dialogais. É como o peixe na água, a pérola na ostra, a aranha na teia, o ar no espaço que respiramos, o sonrisal no copo d'água, da ressaca que se viu na embriaguês da noite passada. Aqui a fé e a vida são inseparáveis, o corpo e a alma também (nada de dualismos platônicos), o céu e a terra são com uma preciosa moeda de duas faces e grande valor... A luz quando aquece a lama endurece-a e quando aquece a cêra derrete-a... O que está em cima é como o que está em baixo. O que está dentro é como o que está fora... Quem tem ouvidos ouça...E quem tem entendimento, que entenda... Diria-nos, novamente o rabino nazareno...
          Portanto, meus caros bloggeiros, antes de fugir da realidade para um suposto mundo espiritual ou virtual, vivam muito antes de tudo a realidade na sua devida complexa totalidade, contemple-a com toda sua parcela de compromisso soilidário e lute pelo resgate do Evangelho da Vida, com todos os sentidos, possibilidades, responsabilidades que geralmente  nos são em si, bem comuns; a partir é claro, das aberturas fundamentais do Eu+comigo mesmo/ Eu+outro/ Eu+mundo e Eu+ Amor de Deus, com essas aberturas fundamentais e dimensões profundas da existência enquanto tal, estaremos enfim, desatando todos os nós dessas nossas reais-relações humano/divinas, como nos propõe em si a dinâmica aventura  do Reino da mesa partilhada de Jesus de Nazaré, o nosso continuado: Cristo Ressuscitado! Muita paz nessa hora, para o seu e os nossos corações possívelmente solidários!



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Caminhos! Um Cd repleto de mensagens para o tempo em que vivemos!


São 16 canções feitas para a nossa vida em mudanças de paradigmas! Adquira o seu!

O Cd: Caminhos! O mais recente trabalho musical de Pe Damasceno!

Com Participações especiais de: Jerry ADriani, Ed Wilson, Gilson e Hyldon, com arranjos de Reinaldo Arias!

domingo, 12 de setembro de 2010

SILVIO BRITO Veio ao Rio: E Consagra-se com Sua Magnífica Banda Num Maravilhoso Show em Nosso Santuário da Paz!

 Por Aqui em nosso Santuário da Paz já passaram vários e maravilhosos artistas que com seus memoráveis repertórios deixam em si suas marcas e suas carinhosas apresentações. Entretanto, no último sábado, 11 de Setembro de 2010, nossa comunidade teve o peculiar prazer de receber em mais uma de nossas 'Conchas Acústicas', esse grande e maravilhoso menestrel do nosso cancioneiro popular brasileiro, que a mais de 35 anos povoa o cenário de nossa MPB. Com seus irreverentes pares  de óculos, marca que lhe é tão expressiva nesta sua trajetória de cantor, apresentador de programas de TV e compositor popular, ele nos presenteou com um implacável e belíssimo show, todo próprio de sua personalidade, caráter e profeta da paz onde nos mostrou que o amor ainda é a melhor receita para a ainda provável construção de "Um Mundo Novo Possível". Sua bélissima voz ainda continua firme que inusitadamente transcende a todas as nossas expectativas de um bom Show a ser partilhado na mesa de nossos eternos corações. Lançando um Dvd ao VIVO, e seu mais novo CD intitulado: CHEGA! Silvio Brito nos apresenta o melhor show de sua carreira, lembrando em síntese, os bares da vida, os festivais, programas vários e conquistas alcançadas em discos de ouro e outras premiações do gênero. Enfatizando que tudo o que faz vem do  mais fundo coração, com o violão na mão mostra-nos um espetáculo, para seus amigos, com seus amigos e como verdadeiro amigo. Este foi realmente o clima experimentado e aplaudido de pé neste show deste grante artista que realmente vai onde o povo está! Obrigado Sílvio, do fundo do nosso coração! Principalmente pelo grande amigo que és, pelo artista e pela beleza de apresentação e interpretação, dessas maravilhosas e requintadas pérolas, que são suas canções, que não são apenas suas, mas de todos nós seus fãs! Sucesso e muita paz sempre, para ti e todas as flores e girassóis de teu jardim, que a vida aqui,  sempre te convida, a plantar e colher, com ternura e dignidade em Família e na sociedade brasileira! Show Nota MILLLLL!!!!!!!!!!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sexualidade Humana e Maturidade Afetiva

      Dizem que toda responsável relação sexual vivencia-se a cinco: O casal e a Trindade Santa! Logo, fazer amor sem ter amor é assassinar o próprio Amor! Numa sociedade hedonista como a nossa, que troca o amar, por pegar ou ficar, é claro que num mundo de paradigmas assim, poucos vivem ou experimentam a profundidade do verdadeiro amor, de forma integrada e sadia. Sexualidade integrada o que é isso? A sexualidade humana ela está integrada em dois níveis inseparáveis: O Nível Procriativo e o Nível Unitivo. Procriativo porque deve estar aberto para a Vida! Uma vez um monstrengo chegou na casa de uma jovem mulher que havia feito um aborto e disse assim: "Foi você que a vinte anos atrás fez um aborto? A jovem assustada- Sim, mas como foi que você descobriu? o monstrengo- E pegou o feto e colocou no vaso sanitário e deu descarga? Ela mais assustada ainda- Sim, como sabes disto??? O monstrengo - Mamããããeeeeee!!! Sou eu..sobrevivi!!!!".
     Pois é... E como estávamos falando... Procriativo aberto para a vida... Já o unitivo é que nossa relação é uma relação de pessoa humana e não de indivíduo que só pensa no seu 'eu' hedonista, narcisista, fragmentado sem a profundidade do amor em si. Na verdade uma sexualidade sadia tem que ser realmente integradora em todas as suas principais dimensões vitais: Genital, prazer, psíquico afetiva, sócio-cultural e espiritual... E Deus viu que tudo isto é muito bom!!!! Mas uma sexualidade fragmentada... Escrava e limitada de apenas uma dessas dimensões empobrecidas, com certeza a pessoa que assim se encontra tem realmente algum problema afetivo não resolvido... Aqui nos encontramos no dilema da criança perdida, ferida ou esquecida... Precisam urgentemente, resgatar a primeira criança interior, divina, feliz... Se a pessoa reduz sua sexualidade a só o genital por exemplo... Só pensa naquilo... Está fragmentando as demais... É lógico que esta criatura precisa urgentemente de um bom orientador terapêutico no âmbito afetivo...
        Tudo isso nos faz entrar um pouco mais ainda em contato com a fascinação da criatividade humana. O mistério que nela entrevemos é o mergulho na profundidade de si próprio, para unir-se ao princípio oposto e criar novas expressões do Si-mesmo, pois este sempre está se recriando através do tempo e, portanto, sempre se revelando de formas novas. Nisso consiste o "dom" das pessoas criativas em todas as mais diversas dimensões da vida: a coragem de deixar a superfície do já conhecido e adquirido, para buscar uma nova revelação do Ser enquanto tal, capaz de renovar tudo o que existe e caminhar à frente, abrindo novos espaços de experiência da própria vida em si. Cientistas, artistas e místicos são a locomotiva do nosso lado humano dinâmico, desatando os nós de seus próprios limites. Atrás deles caminham todos os que não têm a coragem ou oportunidade de fazer o mesmo mergulho que eles fazem. Sim, porque a muitos falta a coragem de despojar-se do que já possuem para buscar o que lhes falta, e isso lhes dá a sensação de vazio. O mais lastimável, contudo, é que são muitíssimos os que não têm a oportunidade de pôr-se a caminho para buscar, e isso lhes dá uma sensação de impotência. Uns assassinam  o próprio amor e em outros jazem assassinados o Bach ou Mozart, Homero ou Einstein, Michelangelo ou Tagore, que existe no mais íntimo de cada um... E o pior, jazem com 'esclerocardia', ou seja o coração duro por fora e vazio por dentro...
        A criatividade supõe, portanto, a androginia ou, no caso da mulher a "ginoandria", ou seja o fenômeno de a pessoa entrar em união com o oposto dentro de si mesma. E aqui chegamos ao caso das pessoas que constitutivamente são dotadas do desenvolvimento de ambos os princípios, o masculino e o feminino, ou vice e versa, ao mesmo tempo. Elas são chamadas, talvez impropriamente, de homossexuais, pois psiquicamente sempre estão, como todas as outras, em busca do elemento oposto que lhes falta ou não está suficientemente estabilizado em seu próprio existir. Já a pessoa homofóbica, encontra-se trancafiada a uma certa impotência precoce da impossibilidade de caminhar para o diálogo de equilibrio entre os opostos diferenciados. No fundo qualquer tipo de exagero nestas realidades existênciais leva-se ao desiquilíbrio da afetividade integrada... É interessante constatar que esse tipo de pessoas é muitíssimo frequente nos âmbitos artísticos, militares e místicos. Por quê? Não será então, pelo motivo de terem de realizar em si mesmas o casamento interior, o casamento mágico (maduro) que dá os mágicos (maduros) frutos da arte, mística e religiosa, cujo apanágio é o de religar em si (religião = ligar de novo, restabelecer a união interior perdida) a superfície à profundidade, revelando não só a profundidade do ser humano, mas ao mesmo tempo o mistério do próprio DEUS _ esse Deus que talvez seja o único que realmente aceita qualquer tipo de pessoa, principalmente essas pessoas peregrinas da eterna busca de sua integração interior, desafiando assim a intolerância e a intransigência da sociedade que as rejeita? Muitas tribos indígenas têm grande respeito por elas, considerando-as pessoas sagradas e portadoras de revelações do divino. Não queremos com isso dizer que todas as pessoas homossexuais ou homofóbicas sejam criativas ou não. Elas têm a constiuição básica e potencial para desenvolver a criatividade, mas, em primeiro lugar, como todo mundo, devem aceitar a si mesmas como são, mesmo que isso signifique viver continuamente contra a corrente. Ambos devem se trabalhar e se aceitar. Em segundo lugar, como todas as pessoas criativas, ter a coragem de mergulhar em si mesmas para encontrar dentro de si o oposto que tanto inutilmente buscam fora de si mesmas. Só então se tornarão pessoas verdadeiramente criativas, conforme é confirmado pela história de sempre e de todos os dias com seus acertos e desacertos. Nelas se espelha, então, o que todas as outras pessoas deveriam ser_ não propriamente homossexuais ou homofóbicas, mas criativas em todos os sentidos. 
        Existe alguma receita para a pessoa se tornar realmente criativa? Parece existir apenas o primeiro passo: mergulhar em si própria e dispor-se a conhecer e a experienciar a si mesma. O resto vem por si, pois cada um encontrará seu próprio caminho e somente nesse caminho próprio chegar a sua anima ou animus e com eles criar a expressão nova daquele Ser que sempre lhes foi completamente dado, mas que deve sempre ser conquistado. Talvez a missão de algumas pessoas seja a de revelar as monstruosidades que se originaram dos descaminhos e desencontros da humanidade, apontando para os buracos e precipícios que, se formos sensatos, deveremos cada vez mais evitar. Enquanto isso, a missão de outras será a de apontar caminhos legítimos para uma realização bem maior do ser humano. Em todo caso, a criatividade sempre nos colocará diante de uma questão ética: ou aceitamos ou não aceitamos as novas revelações do humano e do divino, e ambas as atitudes trarão consigo consequências muito práticas.
        A nenhum de nós, porém, é permitida a acomodação na auto-satisfação ("deste jeito que encontramos deste jeito ninguém tira"). Isso não seria mais que autotraição e, mesmo que todos os outros fossem enganados por nossa esperteza, nós mesmos não nos enganaríamos, passando a viver crucificados por trair o desejo profundo de ser mais do que já somos. Não podemos nos furtar à criatividade de, pois, no fundo de tudo o que é criativo, estamos criando a nós mesmos e a nossa própria vida. E com a vida não se brinca. Ela nasceu para realizar-se e somente na própria realização ela chega ao devido orgasmo ou êxtase de ser a si mesma. E o que é ser a Si-mesmo? Isso é um mistério que ainda está para ser revelado. Em sua Primeira Carta o Apóstolo João parece aludir isso, dizendo: "Desde já somos filhos de Deus, mas o que nós seremos ainda não se manifestou. Sabemos que por ocasião desta manifestação seremos semelhantes a Ele, porque o veremos tal como Ele É" (1 João 3,2). Diante disso, existiria ainda algum limite para nossa criatividade? ( Ainda estamos adaptando um texto de  Ivo Storniolo). 

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CRIATIVIDADE

         A criatividade é mistério que nos fascina, principalmente quando se trata da criatividade artística. Achamos que ela é um "dom" especial daquela pessoa, e que não é qualquer uma que o possui. Também nos fascinamos com a criatividade artesanal e científica, mas achamos que já se trata de uma criatividade mais artificial, e que, portanto, pode ser aprendida. Uma coisa, porém, nos encabula: Porque nem toda pessoa é criativa? Em que uma pessoa criativa é diferente de outra, digamos pessoa comum?
        Sabemos que a criação da vida depende da união de dois princípios, o masculino e o feminino. Para gerar uma vida nova é preciso, portanto, haver união entre o príncipio masculino fecundante e o princípio feminino fecundado. O resultado é a origem de um novo ser. O que não levamos em conta é que ambos os princípios estão presentes tanto no homem como na mulher, embora em proporções desiguais. O homem tem biologicamente o princípio masculino desenvolvido, enquanto a mulher tem desenvolvido o princípio feminino. Mas em ambos o princípio conra-sexual, tanto biológico quanto psíquico, permanece presente e atuante. Jung chamou o princípio feminino no homem de anima e o princípio masculino na mulher de animus. Esses dois princípios são como que a ponte entre o consciente e o inconsciente profundo, seja ele considerado como centro seja como totalidade da psique. Assim, para encontrar-se com seu centro ou Si-mesmo, o homem deve unir-se a sua anima e deixar-se guiar por ela, e a mulher deve unir-se a sua animus e deixar-se guiar por ele. Esse tema da união interna aparece representado nos sonhos como o mysterium coniunctions( = mistério da conjunção) ou casamento interior, no qual as núpcias são celebradas de forma numinosa e resplandescente. É, por assim dizer, o casamento mágico, que preludia o encontro com Si-mesmo.
       E o que é o Si-mesmo? Segundo a tradição hebraico-judaico-cristã é a "imagem ou semelhança de Deus" que habita no centro e na totalidade de toda humanidade: Vida/Liberdade = Gratidão/Reconciliação = Árvore da Vida/ Árvore do Bem e do Mal. Conforme diz literalemente o capítulo inicial da Bíblia, "Deus disse: 'Façamos o homem (a humanidade) à nossa imagem, conforme nossa semelhança...' Deus criou o homem ( = humanidade) à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou, masculino e feminino ele os criou. Deus os abençoou e lhes disse: 'Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sumetei-a...'" (Gênesis 1,26-28). A imagem e semelhança com Deus, portanto, reside no fato de que a humanidade contém em si os princípios opostos do masculino e do feminino. Mas ainda: cada homem e cada mulher têm em si mesmos o oposto na forma de anima e animus interiores, capazes de produzir a união criativa do casamento mágico, com a gestação correspondente dos frutos mágicos ou artísticos, que não são apenas biológicos, mas também psíquicos, apontando para a presença e a manifestação do Si-mesmo através de todas as formas do êxtase artístico ou místico que fazem vislumbrar os infinitos aspectos do ser humano e, para além dele, do próprio ser divino. Tanto a arte, como a ciência e a religião têm necessidade do erotismo interno em que os opostos se namoram e se unem. Deveríamos, portanto, também ter a ousadia de dizer que esse tal erotismo humano não é mais que o reflexo do erotismo que existe no próprio Deus, pois Deus é também uma tal coniunctio oppositorum ( = conjunção de opostos) que chega a manifestar-se como infinita coincidentia oppositorum ( = coincidência dos opostos), conforme diz o teólogo Nicolau de Cusa. Chegamos até falar do prazer eterno, goso eterno, orgasmo ou êxtase em que o próprio Deus se manifesta como Criador, orgasmo e êxtase que os seres humanos vivem e experimentam biológica, científica, artística e misticamente sempre que estão criando o novo. Não é a tôa que cientistas e artistas sempre estejam presentes nos santuários sagrados, e que os místicos sejam criadores de novas experiências do divino. O erotismo presente na ciência, na arte e na religião é um elemento religioso por excelência, e no âmago dele se manifesta a união entre o masculino e o feminino, seja como criadores do corpo como da alma. Cada produto da ciência, da arte e da mística é uma revelação da profundidade do humano e, para além dele, do próprio divino. Além disso, não há razão de discutir se Deus é masculino ou feminino: Ele é ambos ao mesmo tempo, pois os opostos Nele se compõem e coincidem. Deus é Masculino e Feminino, Pai e Mãe, Filho e Amor ao mesmo tempo. E a coincidentia oppositorum Nele se perfaz de tal modo, que o Apóstolo João chega a afirmar em 'síntese plena' que "Deus é Amor" (1 João 4,8). Onde se manifesta a criatividade do amor, aí também está se manifestando Deus, acrescentamos nós... (Ainda citamos: Ivo Storniolo).
      

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O SEGREDO!

        Caso pensem que vamos contá-lo, estão é muito enganados. Mas vamos falar sobre ele, sobre sua importância na vida. Pois a vida de cada um, a irrepetível e inominável, fica sempre contida dentro de um segredo secreto, inefável e talvez inimaginável. Ele se torna núcleo da personalidade, seu mistério central, seja qual for a personalidade. A pessoa gira em torno de seu segredo, tecendo voltas e mais voltas, como se ela fosse o eixo de um carretel de linha, a espessura sempre mais se alargando pela vida afora.
        Ter um segredo é ser como uma concha que tem dentro de si uma pérola. É certo que a pérola se forma a partir de um grão de areia ou qualquer outra coisa que fica presa dentro da ostra... Esse grão de areia ou pequena coisa torna-se a doença da ostra, e esta, ao mesmo tempo, a cultiva e se dela defende, mas não a expulsa para fora, a fim de se libertar de seu secreto incômodo que, exatamente por ser incômodo, torna-se alvo contínuo de um bombardeio de substâncias que vão lhe dando corpo, transformando-o pouco a pouco, na lentidão do ataque e da luta, em tesouro precioso. Aquilo que era doença se transforma em vida e tesouro. É grande a diferença entre a ostra doente e a ostra sadia. A doente elabora o tesouro precioso, a sadia apenas serve de alimento para restaurantes chiques de coisas do mar. E agora, diante deste dilema como nos sentimos? Ostras sadias ou doentes?
       O segredo é, portanto, uma coisa qualquer em seu início, um grão de areia talvez. Mas, com o tempo, com a contínua circunvolução em torno dele, ele se torna o centro que polariza toda uma vida e enrola toda uma história. Uma vida é uma história toda particular, própria só daquele indivíduo, pois não há dois grãos de areia semelhantes, assim como não há duas pequenas coisas inteiramente semelhantes. Também não há duas doenças-pérola completamente iguais. Cada ostra com sua pérola, cada pessoa com seu segredo. É o que salva e dá sentido a uma vida inteira, fazendo com que a pessoa viva as mesmas coisas que as outras, mas de sua forma particular, a partir de sua pérola doença irrepetível e insubstituível.
       O essencial, porém, é manter segredo sobre o próprio segredo. Alguém disse que certas coisas podem ser contadas a todas as pessoas, outras somente a um pequeno círculo, outras ainda só a um amigo comprovado. O ideal é que o segredo mais particular seja secreto até mesmo para a pessoa que o carrega. Contá-lo a si própria, ou até admití-lo dentro de si mesma poderia provocar sua própria incompreensão ou banalização. Há coisas de que a própria pessoa suspeita, mas deve permanecer na suspeita e no pressentimento, sem confessá-las a si própria. Do contrário, até mesmo ela poderia interferir no segredo sagrado, pondo a perder a própria pérola, livrando-se da doença, é claro, mas ficando então de tal modo desamparda que ela própria perderia a possibilidade de cair em si mesma, caindo agora num vazio tão escuro que até tateável seria. Ficaria tão perdida, quanto uma pequena quantidade de ar que estoura-se numa simples bolha de sabão que se dispersa no meio do grande ar que ainda  lhe cerca. Perdido o segredo-doença-pérola a pessoa se desvaneceria e se tornaria um zero qualquer, atrás de algum outro número, mas fatalmente se perderia como unidade em si própria, mesmo que em si mesma fosse às vezes um segredo tão simples, comum e banal que qualquer outra pessoa, com perplexidade, poderia dizer: "Mas isso? Vale a pena manter um segredo?!".
       Sim, o segredo é importante só para a pessoa que o guarda e que zela por ele dia e noite, e o rega como planta que cresce e se desenvolve e se torna vida e produz fruto, tudo por causa de uma coisa importante só pra ela e que ela mantém em segredo. Ele, no fundo, é sua razão de ser.
        A pessoa com um segredo é uma pessoa salva, redimida pela própria fortuna de ser o que ela é, mesmo que não seja mais que uma doença sadia, a doença de simplesmente ser, muitas vezes sem ao menos saber o que ela é. Entretanto, trata-se de alguém que encontra seu lugar e seu afazer principal e seu sentido vital em ser secretamente uma pessoa que se resume num mistério misterioso para si mesma. Mas é daí que provém toda a força para aguentar o anonimato sem dele fazer parte. Podem existir milhões de "Antonios" e de "Marias", mas o Antonio ou uma Maria particulares, com secreto sentido em si mesmos, salvando-se continuamente de se diluir como uma gota num oceano de gotas inteiramente iguais. Porque a perdição é ser ninguém, e ser ninguém é ser alguém sem nenhum segredo. Foi por isso, que o nosso Grande Deus da Vida colocou um grande segredo do coração da gente!
       O verdadeiro nome de uma pessoa, portanto, é seu segredo, e não o nome que ela recebe na certidão de nascimento. Este é apenas um número, um rótulo, um código de barra com data marcada. Mas entrar na verdadeira existência e começar a viver só acontece a partir do momento em que o segredo se instala no centro da pessoa, polarizando todos os seus momentos e dias em torno de um secreto centro, invisível, mas no entanto tão palpável que até mesmo os próprios erros cometidos se investem de sentido e contribuem para um destino do qual não se advinha sequer o próximo passo. Todavia, dá-se o próximo passo e, com certa perplexidade, acaba-se descobrindo, no futuro, ao olhar para o passado e seus fantasmas, que aquele passo, certo ou errado _ como costumam dizer _ era um passo que já estava planejado na latência do segredo do Coração Maior: Deus!
      Por fim, acaba-se descobrindo, ou às vezes não, que não é a gente que tem o segredo. É o segredo que nos possui e nos usa para realizar-se secretamente e tornar-se, mas tornar-se o quê? Aí descobrimos que nosso pequeno segredo está a serviço de um Grande Segredo, e que não somos um segredo isolado, porém um segredo que forma parte de um todo maior, tão maior que não vemos sequer seus contornos, mas só aquilo que está mais perto de nós, só o essencial para podermos dar o próximo passo, e depois um outro e outro... É verdade que as filosofias e as religiões tentam de todos os modos mostrar os contornos do Grande Segredo, chamando-o de SER ou de DEUS, mas Ele está além de qualquer filosofia e religião, mantendo-se sempre em silêncio, como puro e desafiador Mistério. Podemos sentir em todos os modos este Mistério, mas não conseguimos conceituá-lo ou sequer imaginá-lo. Ele ultrapassa nossos conceitos e imaginação, para simplesmente ser o misterioso centro sem periferia onde toda a Vida acontece, inclusive nossa pequena e mortal, porém, eternamente vencida pela ressurreição iniciada no "já aqui agora" de nossa história humana.
       Então é isso a Vida?  Pois é. A Vida é, afinal, o segredo de si mesma. E nós também: a vida de cada um é o segredo de si mesmo, num conjunto tão incomensuravelmente vasto que arriscamos a cada momento cair fundo sem fundo do precipício do próprio Ser. Mas o nosso pessoal segredo nos salva, ainda que nos salve apenas para dar o próximo passo na escuridão brutal, só momentânea e fracamente iluminada pela secreta luz que levamos dentro de nós. Todavia, enquanto mantivermos secreto o segredo, poderemos caminhar, abrindo o caminho à medida que caminhamos almejando o banquete festivo de nossa mais tão próxima e almejada Terra sem Males... Bom apetide para todos na intimidade deste singelo segredo! Do livro: "Presentimentos e Suspeitas" de Ivo Storniolo, PAULLUS,2001.      
       
     

I GRANDE PARADA "HETEROSEXUAL DE COPACABANA!": EM 21 de DEZEMBRO de 2012! (Venham participar antes que o mundo acabe com as Profecias Maias!)

 Haverão ainda simpatizantes para mais este tipo de parada no atribulado superticioso ano de 2012? Isso realmente dá muito o que se pensar neste tempos de novas e passageiras mudanças de paradigmas. Toda mudança civilizatória tem seu próprio espírito de época... E nós vivemos os nossos dos modismos e achismos do momento. Mas o que é um paradigma? Veja por exemplo um sujeito viajando em suposta alta velocidade numa de nossas rodovias no interior do país... De repente numa curva em sua frente surge uma mulher vindo do nada na contra-mão que ao aproximar deste, desvia-se por um triz de um inevitável acidente fatal... Mas ao passar em seu lado, desviando-se do acidente grita em bom tamanho: Porco!... O nosso primeiro personagem, pensa com seus botões: "Como pode, héin! Além de errada ainda xinga! Isso não vai ficar assim: (e na ponta da língua, baixando o vidro da janela do carro responde furioso em bom tom e a todo vapor: Sua Vaca!!!!). Acontece que um pouco adiante no final da curva perigosa ele  se depara com uma manada de porcos atravessando em direção da marginal daquela dita rodovia... Isso parece até piada ou não é... Mas, na verdade ele é apenas um exemplo ilustrativo daquilo que possamos entender como paradigma do momento... Passageiro... Imediato...Descartável, como uma espécie de produto de consumo feito para as subculturas maleáveis a qualquer tipo de ideologia momentânea...  Atualmente vivemos realmente num mundo assim... As ideologias vivem se cristalizando entre nós e desaparecem mais rápido do que um simples estourar de uma mera bolha de sabão!!! Se realmente fizerem alguma nova parada nesta proporção... Muitos vão dizer que é uma resposta agressiva de simpatizantes de comunidades homofóbicas ou genéricos similares... Isto nos faz lembrar aquela antiga querela racial dentro de um coletivo qualquer de nosso agitado mundo urbano. Num ônibus pessoas raciais brigando por divisões de classes dentro do mesmo ambiente coletivo... Os brancos sentam na frente  e os negros sentam atrás... Mas, eis que entra um humaníssimo defensor das causas excluídas levantando a bandeira do partido verde: Por favor! Nada de brigas por causa de raças ou culturas...Tudo tem que ser verde! Vamos apostar num novo mundo e processo civilizatório... Tudo verde minha gente! Paz e amor!... Ecologia... Nada de aquecimento global ou outras formas de violência... E não é, que a turma do ônibus se acalmou... Tudo bem se é assim... Assim será... Os verdes claros ficam na frente e os verdes escuros que sentem atrás... Olhando para esta questão ficamos aqui pensando com nossos poucos bordões... Tudo é vaidade! Já nos dizia há muito tempo o livro do Eclesiastes! Tudo é mera ideologia, diríamos nós os simples caniços pensantes e virtuais do Século XXI. E isso até vira, segundo os nossos mais atuais argumentos relativistas, que dá até processo... Vamos agora olhar a questão sob outro ponto de vista. "Se eu me declaro por um partido, este se torna, por isso mesmo o meu partido!" (Bento XVI). Ora, a essência do verdadeiro sentido provocativo da arte de "viver a vida" consiste em que eu não mais procure o meu partido, com meus meros interesses ou gostos mesquinhos e meramente egoístas... Frutos precoces de uma sociedade narcisista. Vivemos num mundo dividido entre dois tipos de pessoas... Os filhos da bolha de sabão que se comportam como libélulas ou fadas do bosque... E aqueles que vivem escravos de um suposto segredo esotérico que o leve a uma solução imediata de sua verdadeira possibilidade de assumir responsabilidades e projetos com verdadeiras nuances de se assumir as exigências vitais que em si nos são tão comuns como seres humanos nesta linda aventura existencial... A questão aqui não é a defesa ou não desta ou aquela dignidade emergente ou agredida por uma suposta descriminação... A questão é o que afinal estamos fazendo em relação  as possibilidades de vivermos de fato a plenitude do sentido da vida em sua profundidade plena. Até que ponto sou completamente feliz em minhas opções supostamente colocadas em meu subconsciente por opiniões públicas forjadas por ferramentas e interesses ideológicos dos atuais paradigmas de forma meramente subliminar. Será que tudo deve ser resumido a um mero desfile espalhafatoso de vedetes e simpatizantes... Neste jogo de pode e não pode... Porque certos movimentos e lutas por uma terra sem males são transformados em meros elementos perigosos em nossas atuais políticas públicas, como é a causa dos sem-terra, indigenas e outros... E as CPI's da vida que acabam em PIZZA? Se há direitos de se ter uma parada Gay...Também deve haver direitos para se ter uma parada Hétero! O problema é que nessa guerra ideológica tão cheia de preconceitos e perdas de tempos quem irá aparecer nessa parada? Os de brinco ou os sem brinco... Os tauados ou os sem tatuagem! Vejam que aqui há também muita discriminação e desvios ideológicos... O círculo vicioso continua... Entretanto, antes de 2012 vamos pensar em outras coisas mais concretas... Ainda é tempo de sobreviver! Que tal pensar um pouco no resgate da nossa mesa comum... Pois  esta em sua magnifíca trajetória e proposta solidária nos coloca diante de um grande e magnifíco banquete: Aquele do Evangelho da Vida! Venham prá vida vocês também!!! Bençãos e graças pra sua mesa partilhada!!!!!!

A MÁFIA DA MEGA SENA?

         Até quando as autoridades deste país vão adiar a investigação e CPI destas descaradas robadas propagadas pela suposta MÁFIA DA MEGA SENA? Como podemos tolerar isso bem na nossa cara? O Povo brasileiro sempre sonha com dias melhores... Um novo mundo é possível? A esperança vence mesmo o medo? O povo aposta em seus sonhos até nas situações-limite... Mas uma quadrilha favorecida pela turma lá de Brasília leva a grana de nossos ilustres apostadores bem  aos olhos de todos nós de forma altamente descarada. Agora foi demais... Uma Mega Acumulada em 90 milhões e a quadrilha espalha seus ganhadores fantasmas em sete lugares diferentes bem na nossa cara... Seis supostos ganhadores de São Paulo e um do Rio... Cada um levando mais de 13 milhões de reais... O suposto ganhador do Rio... Foi previlegiado na mesma casa lotérica onde a uns seis anos passados outro ganhador fantasma levou mais de 46 e tantos milhões do bolso do iludido apostador... E o dono da suposta casa lotérica talvez iludido também, ainda enche seus pulmões de ar e sorrisos debochados dizendo num jornal de circulação carioca: "Eu não disse que um raio acertaria duas vezes num mesmo lugar...kkk????" O que é isso minha gente!!! Corrupções descaradas diante de nossas barbas e bigodes???? Alguém tem que fazer alguma coisa... Esse cassino semi-oficial via Caixa Econômica Federal está realmente com sua roleta violada e viciada... Cadê a CPI da Mega???? Vamos colocar a boca no trombone minha gente!!!! Vamos prender esses pilantras e colocá-los atrás das grades!!!!! Aqui ficamos rezando para que essa Mega Sena e demais jogos das loterias semanais possam afinal ter uma seriedade maior... Que cada jogador expontâneo ou não possa ter no seu jogo o nome e C.I.C., registrado no bilhete para o nosso povo poder acompanhar melhor o que verdadeiramente acontece com o seu mísero dinheirinho investido na possibilidade de um sonho real e possível para um mundo novo para si e os seus??? E a Mídia séria comprometida com as vítimas indignadas desse país será que não vai fazer nada a respeito????? Vamos investigar minha gente!!!! Olho vivo!!!!! Não enganem nosso povo maravilhoso desse jeito!!! Esse é o tipo de pecado que clama aos mais altos Céuuusss!!!!!! É pecado contra o Espírito Santo sabia??? Que horror!!!!!!!! Que queimem no fogo eterno, esses tipos de  Alis Babás e seus Quinhentos ladrõessss!!! Oh! Brasília querida rogai por todos nós!!!!!! "Triste e infeliz Brasil donde povo e governantes dançam o balé das desilusões, esperando o próximo carnaval, que parece só ter quarta-feira de cinzas" (Margaretha Delfot - Holanda, na 'seção cartas' da Revista VEJA, Editora ABRIL, edição 1918, ano XXXVIII, n° 33 em 17/8/2004.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Caminhos um Cd Cheio de Novidades!


Com lançamento previsto para as Festividades Natalinas, em todas as lojas do gênero! Caminhos é um cd que realmente está prometendo uma boa audição sonorizada  e interpretada por este nosso Menestrel da Fé que é o Padre Damasceno... Com Produção e arranjos de Reinaldo Arias, este cd tem realmente muitas novidades: algumas canções são assinadas por João Damasceno e Glaucio Magliano: "Gerações em Conflito" e "As Lembranças do Poeta"; "O Mundo está Pegando Fogo" de Otton Gibson e João Damasceno; "Estou Pensando em Deus" do nosso querido Pe Zezinho (ele está completando 48 anos de caminhada musical!); "Caminhos" carro chefe do disco de Ed Wilson e Solange de Castro, além de "Eu te Agradeço" e "Uma força no Ar" também de Ed Wilson; "O Ano Passado" e "O Terço" de Roberto e Erasmo Carlos; "Padre Urbano" de Reinaldo Arias e Jerry Adriani; "Canta Francisco" de Luis A. Passos; "Seu Nome é Jesus Cristo" D.R. Paulinas; "Quando Eu era Menino (Tarzan)", "O Trem" e "Revoada" de Gilson (Casinha Branca) e Joran; "Pai Nosso" de Hyldon (Na rua, na chuva, na fazenda...), com participações especiais de Jerry Adriani em "Padre Urbano", Ed Wilson em "Eu te Agradeço" , Gilson em "Revoada" e Hyldon em 'Pai Nosso".

Timbaúba também está no Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro! Visite este museu e veja que coisa maravilhosa: De Timbaúba para uma singela vitrine da Cultura Carioca!