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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Timbaúba (Poema canção de Damasceno Penna feita em 1980)

Eu conheci uma cidade de nome Timbaúba/era uma flor miúda que Nordeste brotou/
Timbaúba, Timbaúba, minha Timbaúba uma flor miúda... bis/
Timbaúba és a minha terra querida/ que jamais esqueci na minha partida/
Timbaúba és a Princesa Serrana/ filha da zona da mata que tanto te ama/
Timbaúba és quem rezas por nós/ descendentes da velha vila de Mocós/
Timbaúba é "Capibaribe Mirim"/ o sorriso da tua gente guardo dentro de mim/
Maria das Dores está na Capela/ e Terezinha no alto da serra/
O Cruzeiro é o velho dos morros/ Independência a caçula do povo/
O sapato de couro é a arte do povo/ operários que lutam em busca do novo/
Minha terra é cercada de serras/ num panorama que abraça as estrelas da terra/
Timbaúba, Timbaúba, minha Timbaúba uma flor miúda...bis/
Minha terra és de muitas palmeiras/ mamãe natureza nunca te deixou/
Minha terra és de Santa Maria/ quando brilha o dia nos dá alegria/
Minha terra é de tanta beleza/ por tua grandeza devemos lutar/
Minha terra és de tantas Marias/ hoje é o teu dia Ave Maria!/
O teu manto tem cheiro de cana-de-açúcar/ a seda que teces embeleza as viúvas/
Na rede da terra descansa o João/ no chão da Matriz monsenhor nosso irmão/
Timbaúba, Timbaúba, minha Timbaúba uma flor miúda...bis/
Teus filhos desfilam de carro num corso/ tradição que revive a folia de um povo/
São jornais, são revistas as recordações/ de "Um sábado em trinta" nas revoluções.../
O discurso político na boca do povo/ o morro aproveita e pede socorro/
Procissões e promessas nas ruas centrais/ eu aplaudo este povo de sonhos reais/
São canções e poetas, teatro de graça/ teu artista já cresce suando na raça/
E também recordo os teus bons cinemas/ as paqueras da praça e as lindas pequenas/
Timbaúba, Timbaúba, minha Timbaúba uma flor miúda...bis/
A "Pé de Cará" faz presente o Natal/ e a linda "Euterpina" um bom carnaval/
São blocos de frevos e alguns guarda-chuvas/ reveillons que começam muitas noites de festas/
Não lembro de tudo, mas lembro: toureiros/, ciganas e virgens, arco-íris e morcegos/
Índios e bois nos maracatús/ escolas de sambas no alto da Cruz/
Timbaúba, Timbaúba, minha Timbaúba uma flor miúda...bis/
Não lembro de tudo, mas do futebol/ o JET no campo, um padre apitou.../
Não lembro de tudo, mas lembro a infância/ mulheres no rio lavando suas roupas/
Violões e serestas, amigos na praça/ contando piadas, memórias passadas/
Lembranças da escola... São mestres que passam/ professoras e tias do meu coração/
Timbaúba, Timbaúba, minha Timbaúba uma flor miúda...bis/
Acordo assustado num sonho confuso/ do medo que tinha, do outro lado da linha/
O mundo esquecido que nunca passei.../ Timbaúba é assim preciosa pra mim/
Não lembro de tudo, mas lembro das latas/ chafariz, muitas filas, mulheres e lágrimas/
Minha mãe, minha avó, subindo a ladeira/ mesmo assim nossas vidas eram cheias de sonhos/
Timbaúba, Timbaúba, minha Timbaúba uma flor miúda...
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Uma singela homenagem a um grande amor: Minha querida Princesa Serrana!

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