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quinta-feira, 23 de julho de 2009

"Um girassol atento ao tempo que ainda nos resta!"

Vamos agora refletir com Leonardo Boff:
"Não apenas as pessoas mais idosas, mas também os mais jovens, fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Carnaval, dentro pouco será Páscoa, mais um pouco Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real?
Pela ressonância Schumann se procura dar uma explicação. O físico alemão W.O.Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (daí chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos costante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo. funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz.
Empiricamente fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um simulador Schumann recuperavam, o equilíbrio e a saúde.
Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa frequência e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a frequência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo. O coração da Terra disparou.
Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: pertubações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real nesse transtorno da ressonância Schumann.
Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas possíveis de retomar o seu equilíbrio natural. E vai conseguí-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui se abre o espaço para grupos esotéricos e outros futuristas do realismo fantástico projetarem cenários do tipo bolha de sabão ou não, ora dramáticos, com catástofres terríveis, ora esperançadores do tipo profecias Maias, como também a irupção da quarta dimensão, pela qual todos, seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com o biorritmo da Terra.
Não pretendemos reforçar esse tipo de leitura. Apenas enfatizamos a tese recorrente entre grandes cosmólogos e biólogos de que a Terra é, efetivamente, um superorganismo vivo, de que a Terra e humanidade devem ser vistas como que sendo uma única entidade, semelhante ao que os astronautas testemunham de suas naves espaciais, principalmente, quando pisamos pela primeira vez na Lua. Nós, seres humanos, somos Terra que sente, pensa, ama e venera. Porque somos isso, possuímos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann.
Se quizermos que a Terra reencontre seu equilíbrio, seu verdadeiro habitat natural, deveremos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais amor, ternura, gratidão, compaixão, que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anticultura dominante, de morte, que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra, para conspirar com ela pela paz, observando enfim, atentamente, aquela magnífica trajetória de um simples Girassol de Verão...

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